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sábado, 23 de abril de 2011

A DOUTRINA DE BALAÃO

Israel, tendo conquistado a maior parte do território ao leste do Jordão, acampou nas campinas de Moabe. Eram as terras que os moabitas haviam perdido para os cananeus, e os israelitas haviam conquistado para si. O rei dos moabitas, Balaque, ficou apreensivo com as vitorias dos israelitas e com o seu grande número, eles representavam um perigo para o seu próprio povo. Por medo de entrar em guerra contra eles, por serem poderosos, recorreu então a uma solução "espiritual", contratar os serviços de um profeta.
 Balaão um famoso profeta, que mercadejava com o seu dom, conhecia o Deus verdadeiro, embora recorresse a augúrios e adivinhações. Tendo recebido o pedido de Balaque, ele esperou que o Senhor o instruísse durante a noite o que deveria dizer. E assim aconteceu: o Senhor o instrui claramente a não amaldiçoar o povo, como queria Balaque, porque era povo abençoado por Ele(Deus).
A proposta seguinte, porém, foi tentadora, haveria uma boa oferta pelos seus "serviços prestados", o profeta entrou em um dilema, ele queria ir com os moabitas, o Senhor compreendeu o seu dilema e lhes permitiu partir com aquele povo, desde que eles viessem chamá-lo, e que falasse o que o Senhor lhe dissesse. O desejo mercenário de Balaão foi tanto, que não esperou os moabitas, logo de manhã ele albardou a sua jumenta e foi-se. O Senhor queria apenas obediência, a permissão era um teste no qual o profeta falhou. Escolheu fazer a sua vontade, para o seu próprio proveito, amando o prêmio da injustiça. na corrida insandecida pelo lucro ílicito, tornou-se mais irracional que a sua jumenta, que apesar de ser animal, viu o anjo bloqueando a saída. É claro que Balaão mesmo tendo conseguido chegar aos moabitas, ele não pode amaldicoá-los, eram escolhidos e abençoados pelo Senhor. Posteriormente ao que parece, Balaão avisou ao rei Balaque que Israel perderia as bençãos de Deus e sua proteção se os moabitas seduzissem o povo à idolatria e a imoralidade.
Esta é a "doutrina de Balaão" o seu conselho a Balaque para que corrompesse o povo que ele não podia amaldiçoar. Infelizmente muitos lideres cristãos, hoje em dia, bem como os falsos profetas e até entidades que se consideram evangélicos, também são motivados pela recompensa financeira sobre tudo. Denominando-se porta-voz de Deus, corrompem o povo com sua heresias, mensagens que amaciam o ego, falam de finanças e conquistas, incitando-os assim a buscar o mundo terreno: ganho fácil, poder e fama, esquecendo as verdades bíblicas, as mensagens cristocêntricas e o arrebatamento da igreja, os pseudo-profetas apresentam favorecimentos grandiosos, fazendo assim uma verdadeira lavagem cerebral, afastando o povo da verdade.  Muitos dos nossos Balaões atual se denominam: grandes conferecistas, preletores renomados e até homens de Deus, engordam-se, alisam-se e contam como vantagem, a soma ganha no final, o depósito que foi feito em seu nome, ou o carro novo na garagem de uma casa comprada com recursos "espirituais". Os aturdidos "crentes" preferem Balaão, preterindo assim os Jeremias, os Amós, Malaquias, os Paulos, Pedros e até o próprio Jesus... correm atrás de um prêmio temporário. Mas a Igreja do Senhor, o povo escolhido, zelozo e de boas obras tem discernimento, a Igreja continua viva e as portas do inferno não prevalece contra ela.


                                          Janás Felix

sábado, 9 de abril de 2011

Surto psicótico ou influência maligna.

O que leva um homem aparentemente inofensivo, dito normal, invadir uma escola e de arma em punho assassinar pessoas inocentes e indefesas, e depois cometer suicídio. Para alguns especialistas ele era um esquizofrênico, que sofreu um surto psicótico com desejos mórbidos, vivendo em um mundo surreal, se perdeu entre a realidade e a fantasia, colocando-se acima do bem e do mal. Seria mesmo só isso e ponto final?
     Um homem jovem, pacato, excêntrico até, dando mostras de uma personalidade esquiva e anti-social, preso em um mundo virtual. Existe um dito popular que diz:  Mente vazia é oficina de satanás. Muito bem aplicado para este caso. Na solidão dos seus pensamentos ele planeja premeditadamente ( sabe-se lá por quanto tempo, dias, meses ou até anos) algo que não seria esquecido pelos milhões de brasileiros, talvez inédito por aqui, com tamanha gravidade.
     No Reino espiritual em que a maioria das pessoas resistem em acreditar, ele era um homem enclausurado, refém de uma malignidade dominante, que encontra em sua personalidade transtornada um elo de ligação, em uma combinação maléfica e perigosa, satisfazendo através desse indivíduo os desejos sanguinário e perversos. Não o considero inculpável no campo espiritual, toda esta legalidade é dada pelo próprio homem, desde quando dentro dele, nutre sentimentos de ódio, vingança, amargura, misturado a um inconformismo negativo, inveja...  Se vivo, talvez fosse considerado "inimputável" diante dos especialistas forense, amargando aí quem sabe, um manicômio judiciário.
     Quando Caim sentiu amarga inveja de seu próprio irmão; Deus logo lhe adverte que, o mal estava batendo na sua porta, que porta é essa, a razão lógica, consciência e equilibrio. Tudo estava começando  pelo sentimento ruím e as emoções descontroladas, mas que cabia a ele, o próprio Caim dominá-lo, o que não consegue e termina matando o seu irmão; Deus não o isentou da culpa, apesar de ter sido influênciado pelo mal, foi punido, porque havia nele condições para resistir.
     Muitos seres humanos são destituidos do senso da responsabilidade ética, que deveria ser a base essencial das relações emocionais com os outros, pessoas que nunca experimentaram a inquietude mental, são desprovidos de consciência. A maioria deles se alimentam de sentimentos negativos, tornam-se frios e calculistas, formando assim uma parceria total com o mal, sempre no final dos seus atos atribuem a Deus, religião, justiça, falam em nome do "bem". Ficando assim bem esclarecido para os que discernem espiritualmente, à prova de uma malignidade, por ser o diabo mentiroso e caluniador, o que tenta afastar a criatura do seu criador.
     Onde mais se escondem os Wellingtons da vida? que eles saibam: Jesus liberta!




                                                                                                        Janás Felix    

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Morte dos Sonhos

     Zafenate-Panéia, você já ouviu falar, ou mesmo imagina quem foi essa pessoa? pois bem, eu posso lhe assegurar que era um jovem encantador. O filho predileto do seu pai, e tão desejado por sua mãe (que já havia falecido), rejeitado pelos seus irmãos, carregava um pequeno "defeito", ele era um "delator", o chamado dedo-duro, tinha esse rapaz a "estranha arte" de espionar e relatar o que via. Os seus irmãos, por certo, já estavam bastante irritados por saberem que seus atos do dia-a-dia eram contados nos minímos detalhes ao severo e idoso pai. Este querido "espião" era também um sonhador, vez por outra lá estava ele contando o sonho que tivera durante a noite, ingenuamente aos queridos irmãos.
     O nosso personagem em questão despertou a fúria e a inveja dos seus manos, que traiçoeiramente prepararam um plano para tirar aquele irmão indesejado do caminho. Ele foi vendido como escravo ao Egito.Foi viver em uma terra estranha, de costumes e cultura diferentes das que ele conhecia, com apenas dezessete anos, ele vê a sua vida virar pelo avesso, longe da presença amorosa do seu pai, alí seria a morte dos seus sonhos.
     Então você já sabe que essa é a história de José, que recebeu o nome Egípcio de Zafenate-Panéia, o significado deste nome é incerto, mas poderia ser traduzido como "Deus fala e Ele vive". Os seus sonhos eram os planos de Deus para a sua vida e que se estenderiam também para sua família e toda a nação de Israel. José passou por maus bocados, humilhado, caluniado, foi preso, esquecido. Entretanto tinha ele a belissíma" habilidade" de interpretar sonhos (interessante). Percebe-se que ele não ficou cético, mas continuou crendo que os sonhos tinham fundamentos e próposito certo. Mesmo porque através desta "habilidade" de interpretação os seus sonhos estavam prestes a se realizar. Mesmo sendo traiçoeiramente vendido, tornando-o escravo, seu nome foi trocado, ele não perdeu a sua verdadeira identidade, tinha um caráter íntegro e temente ao Senhor. Já não era mais o espião falante, ou o sonhador indesejado, agora sim, era um homem pronto para alcançar aquilo que seria uma das suas maiores conquista; lá mesmo na terra da sua aflição seria próspero. Tornou-se governador do Egito, o mais famoso de todos os tempos, acima dele, só o Faraó, saiu do cárcere para o palácio, deixou de ser escravo para ser Senhor! Constituiu família e continuou sendo aquele homem especial.
Muitos anos depois reencontra seus irmãos e o seu pai, passavam por momentos de grande dificuldade, vale ressaltar que não somente sua casa, mas toda a nação de Israel poderia ser exterminada pela fome que se alastrou sobre a terra. José apesar de tudo o que passou continuava generoso e solidário, fiel e temente a Deus foi o abençoador do seu povo. Muito lindo!
     Ninguém pode matar os seus sonhos, as suas aspirações, nem falsos amigos ou inimigos declarados, palavras contrárias, desconfiança, inveja, seja lá qual for a arma usada contra suas expectativas, que são projetos de parceria, entre Deus e você, não resistirão ao escudo da fé, embraçado com dignidade e persistência. O único que pode levar teus sonhos ao fracasso, à morte, é você mesmo, se não confiar, não resistir, e o pior não se submeter a vontade de Deus. Se te mostrares frouxo, muito covarde diante do gigante, tua força será pequena para escapar do bloqueio que parece ser intransponível, somente passando por essa "coalizão", vamos encontrar a realização dos nossos sonhos.
     Se José ficasse detido pelos gigantes da raiva, do ódio, da decepção ou do ressentimento (amargura dolorosa), ficaria preso ao lado oposto da sua grande conquista. Ele não matou seus sonhos, apenas fê-lo adormecer, e esperou que despertasse em uma manhã clara e real.
     Deus nos dá os sonhos e Ele mesmo se encarrega de fazê-los acontecer. Lute por... e para isso.








                                                                       Janás Felix