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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Emoções - Expressando o que está no íntimo

     As emoções são dadas por Deus e constituem reações espontâneas aos eventos da vida. Cada pessoa percebe um determinado acontecimento de forma particular que, por sua vez, gera uma emoção que provoca no mínimo, três reações: comoção desenfreada, que se torna destrutiva para ela e para os demais; negação de sua validade; direcionamento da emoção de maneira apropriada e saudável para a situação. As emoções, em si mesmas, não são boas nem ruins. O problema reside nos pensamentos que geram emoções e nos comportamentos delas resultantes.
     Como são espontâneas, as emoções não duram por um longo período, a não ser que sejam nutridas pela mente e pela vontade. São uma luz de advertência para nos lembrar de reexaminar o que estamos pensando.
Por isso, o apostolo Paulo não condena a ira (uma emoção que indica que um limite foi ultrapassado), mas
aconselha a igreja a lidar com ela rapidamente. A ira, quando somada à mágoa e à vergonha, pode transformar-se em amargura e propiciar terreno fértil para outras tentações.
     Quando uma pessoa se envergonha por ter uma reação emocional, como medo ou ira, sua tendência é
proteger-se bloqueando essas emoções e deixando de percebê-las conscientemente. Constrangida pela vergonha ela é incapaz de expressar a emoção de maneira adequada e saudável. Como as emoções são interligadas,negar emoções dolorosas também significa enterrar as agradáveis, e o resultado costuma ser um
entorpecimento emocional.
     As escrituras a desafiam a identificar suas emoções (Sl 13.1-3; 77.1-6) e  a aprender a canalizá-las para uma atitude positiva. Quando as lembranças dolorosas emergirem, você, pode levá-las a Deus para serem
curadas e restauradas, permitindo que ele remova a vergonha vinculada a tais lembranças.