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sábado, 4 de agosto de 2018

DESCANSANDO EM CRISTO

Mensagens de auto ajuda, motivadoras, nos traz por um instante um certo conforto. Entretanto a realidade a nossa volta nos faz lembrar tudo o que nos deprime, oprime e desmotiva. Contudo quando recorremos para o Senhor, através dos seus escritos sagrados, entendemos que não são apenas motivações momentânea, mas, "posologias" a serem aplicadas paulatinamente e que vem em gotas de paz, alegria e conforto. O salmista  Davi foi preciso quando iluminado pelo Espírito de Deus declarou a segurança de tê-lo como o pastor; Aquele que nos leva aos pastos de grama verde e macia para descansar, que nos devolve a paz de espírito quando nos sentimos aflitos. Este reconfortante salmo pastoral reflete a fé absoluta e a confiança tranquila em Deus. Entendemos que a restauração diária da alma cansada e  ansiosa é uma necessidade humana e muito importante, o próprio Jesus que conhece tão bem a alma humana, fez um convite acalentador: Vinde a mim todos vocês que estão cansados e oprimidos e eu dou alivio... Para a ansiedade, porquê nos braços de Cristo descansamos, para o medo, com ele nos sentimos protegidos, e muito mais neste irrecusável convite tem a oferecer. Por isso não devemos desanimar, e mesmo que o homem externo, o frágil humano se sinta cansado, a força interna em Cristo Jesus irá se renovando dia a dia.


                                                              Janás Felix

sábado, 10 de fevereiro de 2018

A CASA DO LUTO

Inúmeras vezes me pego pensando nos escritos do pregador de Eclesiates. Seria para ele a tristeza ou o sofrimento melhor do que o riso e a alegria? As sua frustrações foram tamanhas que ele ao escrever suas  prédicas encontrava-se tão decepcionado, ou ate mesmo sem perspectiva alguma a ponto de considerar a morte superior a vida? Constantemente ouvimos explicações sobre o tom pessimista que impregna o livro e que talvez seja um efeito do estado espiritual de Salomão, até aí tudo bem, entretanto não seria correto afirmar que ao escrever, o pregador estava tão imerso em desilusões, que não podemos levá-lo à sério, ou permitir ser influenciados pelas palavras "amargas", proferidas em momento ruim. Estudando atenciosamente percebo que a busca do pregador ou de Salomão (que seja); é por algum tipo de valor fixo, imutável, que possa ser achado nesta vida ("debaixo do sol") para servir como base de uma vida adequada. Provavelmente o sábio recobrou a consciência antes de morrer, arrependeu-se e voltou-se para Deus entendendo que as realizações e as coisas materiais não tem valor permanente. Podemos desfrutar tanto a vida como também as coisas que Deus tem nos concedido, lembrando que no final, Deus nos pedirá conta e julgará pelo modo como vivemos. Quando o pregador diz que é melhor estar na casa do luto, ou seja ir a um velório que ir a uma festa, ele chama a atenção para um confronto com a mortalidade de alguém num funeral, e traz a reflexão que a vida é fugaz, melhor é viver de forma sábia, com equilíbrio, uma vez que finalmente um dia morreremos. Precisamos está conscientes de nossa mortalidade, entender que os infortúnios virão, e se faz necessário  fazer uma sóbria auto avaliação. Diante do luto tiramos lições que não aprenderíamos de outra maneira, porque a tristeza leva a refletir sobre a seriedade da vida e seu supremo significado. O sofrimento aceito e entendido de forma correta aproxima-nos do Senhor e das outras pessoas. A dor ajuda-nos a colocar as prioridades em ordem. Não queremos estar na casa do luto, mas, é passando por lá que saímos mais sábios.







                                                                       Janás Felix

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A CULTURA DO PRAZER

A busca incontrolável pelo prazer como objetivo maior da própria vida, demonstra o caráter vão do homem sem Deus, não obstante torna-se cada vez maior o crescimento de cristãos eufóricos que buscam a satisfação a qualquer custo, para estes o termômetro que avalia se o seu relacionamento com Deus está bem, é justamente esse prazer que se goza, sem interrupções do sofrimento ou dor. Cada vez mais pessoas tem priorizados acima de tudo, sem limites, a satisfação pessoal, defendem o prazer como um fim em si mesmo...o bem supremo. O grande problema do hedonismo esta em divinizar o prazer, transformando-o em um "deus" que fará de tudo para conseguir o seu objetivo. Não é raro encontrarmos pessoas que adotaram um estilo de vida que prioriza o "curtir", indo aos extremos, e ainda encontram explicações para seus atos quando diz que, a vida é curta por isso é preciso aproveitar o bastante. A Bíblia porém desmonta essa armadilha ao afirmar "necessidade padecerá quem ama os prazeres". (Pv 21.17). O bem supremo da vida não é o prazer, seja ele qual forma tiver, mas desfrutar de intima comunhão com Deus o que produz uma satisfação total tanto nesta vida quanto na vindoura. "Os que vivem segundo a carne morrerão, mas os que pelo Espirito, mortificarem as obras do corpo viverão (Rm 8.13). As pessoas que são ávidas pelo prazer não pensam, muitas vezes nas consequências das suas escolhas. No principio a experiência parece agradável, mas, no fim, exalará o cheiro da morte. O mandato cultural para a igreja recebida de Deus, é de transformar o mundo em que se vive, porquanto "feliz é a nação cujo Deus é o Senhor."
                                                                                        
                                                                           Janás Felix